Perspectiva é da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza e do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas)
O comércio que teve de ser fechado no entorno da loja de produtos importados que pegou fogo, no Centro, deverá ter um prejuízo de pelo menos 5% no faturamento a cada dia sem atividade. A perspectiva é da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza e do Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas).
Cerca de 25 lojas ainda estão com as atividades paralisadas e a rua General Sampaio segue interditada.
Segundo Assis Cavalcante, presidente da CDL de Fortaleza, cada dia parado significa uma perda de 5% no faturamento mensal de uma loja. Contudo, as empresas não deverão sentir um impacto maior porque as vendas de Natal e Ano Novo só deverão começar, de fato, a partir do dia 18 de dezembro.
Cavalcante ainda disse que as repercussões do incêndio não deverão impactar a movimentação no Centro. “Tudo que for notícia negativa é ruim. Mas isso não deve influenciar tanto a movimentação, acreditados que essas coisas acontecem. O Centro tem fácil acesso para a praia, para o sertão, então não há tanta preocupação com a diminuição. O Centro é onde temos mais lojas estabelecidas, então as pessoas não deixam de ir lá. É o maior centro comercial da cidade”, disse.
Já o presidente do Sindilojas, Cid Alves, ponderou que o prejuízo no faturamento deverá ser um pouco superior a 5%. Ele ressaltou que os comerciantes afetados perderão a chance de aproveitar o incremento de movimentação no comércio gerado pelo pagamento do 13º salário, que já está sendo efetuado pelas empresas cearenses.
“Nesse período, o faturamento de um dia representa até um pouco mais do que 5%, porque estamos nos aproximando do pico de vendas. O 13º está sendo pago. Além disso, algumas intervenções feitas pela Prefeitura geraram dificuldades no trânsito. Eu espero, apenas, que essa situação seja resolvida logo e o trânsito liberado ainda hoje”, ponderou.
Ambos os representantes do comércio reforçaram a importância de os empresários buscarem manter as responsabilidades de segurança em dia, realizando manutenções nos sistemas de operação das lojas para evitar incêndios.
“A manutenção é fundamental. Os bombeiros fazem a vistoria, mas o quadro deles é pequeno, então a manutenção é essencial. Além disso, não temos um hidrante na frente das lojas, mesmo pagando um valor absurdo de água e esgoto. Na hora do incêndio, um hidrante seria ideal, poderia ter reduzido até o impacto do fogo”, ponderou Cid Alves.
Fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br
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